domingo, 28 de fevereiro de 2010

Os pais, não deveriam ser aquelas pessoas a quem confiamos tudo?!

É estranho ter 1001 coisas para partilhar convosco e não puder, porque já sei o que pode acontecer e qual é a vossa reacção. Posso dizer-vos que tenho razões para sorrir, mas não vos posso explicar que razões serão essas.

É estranho mostrar-vos uma pessoa que não sou. É estranho e doloroso esconder-vos grande parte da minha vida, contar-vos o que me faz feliz, contar-vos como são os meus dias...

:s

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Há decisões que tomamos (ou que temos de tomar) que não sabemos se são as mais acertadas ou não.
É como se tivessemos de ir a um sítio e não soubessemos qual a estrada indicada para chegar lá. E por isso escolhemos uma estrada, por instinto, acreditando que ela nos vai levar lá.

Não sei se o que decidi é bom para mim e para ti. Mas também não sei se é mau. Não sei o que nos pode trazer, nem o que nos pode tirar.
Mas prefiro seguir este caminho, por agora, e ir devagar, com calma para que possa ir a tempo de fazer marcha atrás.

Espero sempre conseguir fazer o mais acertado para nós.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O bilhete

Ele acordou e ela já lá não estava. Ele sorriu. Ainda conseguia sentir o perfume do cabelo dela na almofada. Apressou-se a pegar no telemóvel para lhe mandar uma mensagem ou telefonar ou whatever mas deteve-se a ler o bilhete que tinha como remetente meu amor.


Tive de ir trabalhar. Já fui atrasada porque me perdi a ver-te dormir. Sabes que és ainda mais perfeito quando dormes? Espero que tenhas sonhado comigo porque estavas a sorrir muito! E sabes o que me faz sorrir a mim? Tu. E passar noites agarradas a ti, sem precisar de botijas e gatos para aquecer os pés. E gosto disto. De ter a certeza que me amas, de sentir isso só quando olhas para mim. Às vezes tenho medo de acordar e ser tudo mentira e tu já não estares ali, ao meu lado. Mas depois chegas, abraças-me e eu sei que está tudo bem. Sou insegura, meu amor, e infantil e louca. Mas só quero que percebas que és tu, que quero passar o resto da minha vida nos teus braços e no teu coração. E amo-te já é dizer-te tão pouco.
[nao fui eu que escrevi, mas podia muito bem ter sido...hehe]

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Este Solinho sabe tão bem!!

:D

domingo, 7 de fevereiro de 2010



Terminei de ler o livro "Frágil" da autora Jodi Picoult.
Este livro, conta-nos a história de uma familia que enfrenta um duro dia a dia devido à doença da sua filha mais nova, centrando todas as atenções em Willow acabam por se esquecer de si próprios, mas para além desta familia há outras...

Um livro recheado de lições de vida.
Ora bem, o que posso dizer sobre ele...Adorei na medida em que me fez pensar muito em vários aspectos da vida, como por exemplo:
* O que é uma boa mãe?
* Uma criança com necessidades especiais não terá direito à vida?
* Seria eu capaz de trair uma amizade, da mesma forma que Charlotte? E uma Melhor Amiga?
* Seria tão forte como Charlotte foi e aguentaria até ao fim?
* O que faria para garantir o futuro de uma filha minha?
* O que fazia se o meu marido me voltasse as costas e tivesse do outro lado?
bem...estes são apenas alguns aspectos em que pensei...
Gostei do livro em si, por ter uma historia, por nos fazer pensar e por nos fazer aprender alguma coisa.
Adorei conhecer a Willow, sentir a força de Charlotte e o amor entre Charlotte e Sean.
Fiquei revoltada com o final. Mas o livro em sim, ta lindo mesmo! é dos melhores que já li.
Partes que adorei ler:
" - Há pouco tempo perguntaste-me como seria o mundo sem a Willow - disse - isto é o que eu penso: se a Willow nunca tivesse nascido, ia à procura dela nos corredores da mercearia, ou no banco, ou no salão de bowling. Ficava a olhar para cada rosto isolado numa multidão, a tentar encontrar o dela. Há uma coisa estranha, quando temos filhos: sabemos quando a nossa familia está completa e quando nao está. Se a Willow nao tivesse nascido, era assim que o mundo seria para mim: Inacabado."


"... Quem sabe se há uma diferença entre ser-se uma mãe responsável e ser-se uma boa mãe.
- Há sim - disse eu, e Charlotte olhou para mim, na expectativa.
Apesar de não conseguir articular a diferença enquanto adulta, em criança, sentira-a. Fiquei a pensar por um instante.
- Uma mãe responsável é alguém que segue cada passo que o filho dá - disse eu.
- E uma boa mãe? (...)
- É alguém que o filho deseja seguir."

"(…)
- Mas eu ainda não disse nada!
- Não tens de dizer adoro-te para dizeres adoro-te – disseste encolhendo os ombros. – Só tens de dizer o meu nome que eu sei.
- Como?
Quando olhei para ti, fiquei impressionada por ver tanto de mim própria no formato dos teus olhos, na luz do teu sorriso.
- Diz Cassidy – instruíste.
- Cassidy.
- Diz… Úrsula.
- Úrsula – repeti.
-Agora… - apontaste para o teu próprio peito.
- Willow.
- Não ouves? – disseste – Quando gostamos muito de uma pessoa, dizemos o nome dela de maneira diferente. Como se estivesse em segurança dentro da nossa boca..
- Willow – repeti, sentido a almofada de consoantes e o balançar das vogais. Terias razão? Poderia abafar tudo o resto que eu tivesse para dizer? – Willow, Willow, Willow – entoei, uma canção de embalar, um pára-quedas, como se pudesse amparar-te dos golpes que estavam para vir. "

Aconselho-vos vivamente este livro.

[Obrigado João e Li]

Serei...

eu a única a nao achar piada nenhuma à moda dos vampiros que se instalou?
sou a única que nao gosta das séries de tv que andam a passar?

=/

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Preciso....

Porque, após algum tempo com falta de inspiração, li um texto e nao resisti a pô-lo aqui!

Ora cá vai...

Preciso de pouco para ser feliz.
Preciso de um Amor, que seja um farol. De praia que me aqueça os sentidos ou me tranquilize o espírito inquieto. Dos pequenos prazeres que me fazem sorrir. Da liberdade de estar onde quero, com quem quero e quando quero. De flores, que me lembram como é bom ser Mulher. De fotografias que trazem à memória momentos tão felizes. De música, que pinta os meus dias de amarelo, azul e branco. De dançar, porque liberta o peso do mundo. De amar perdidamente e de estar apaixonada, porque só assim faz sentido. De não ter medo de arriscar, porque no Amor corre-se o risco de tudo se perder. Mas também se corre o risco de tudo se ganhar (MEC). Preciso de sonhar e de ter sempre novos sonhos. Pois lá dizia o poeta que os sonhos comandam a vida. E é tão verdade.

Tenho tudo isto. E mais está para vir. Poucas são as pessoas que enchem o peito para dizer que são felizes, que estão felizes, que sorriem todos os dias e que a vida é fantástica. Há pessoas que têm medo de assumir a sua felicidade, medo de ferir os demais, medo de ter medo.
Sei que a vida é feita de muitos momentos de felicidade e que os devemos viver intensamente, aproveitá-los, sem perder tempo a perguntar porquê. O tempo não perde tempo a explicar coisa nenhuma. Nós também não devemos perder. Esta passagem é a mais rápida de todas. Mas também a melhor!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

E agora?

Quem vai ficar feliz com a minha chegada? Quem mais vai abanar a cauda como tu fazias? Quem mais me vai morder os dedos em tom de brincadeira? Quem me vai 'destruir' a casa toda?

Espero que estejas num sitio bem melhor que este, onde nao haja pessoas que te façam mal, onde possas correr e ser feliz.

Espero que isto tenha sido o melhor para ti.

Vou sempre gostar de ti, vou sempre lembrar-me de ti.

(L)