domingo, 7 de fevereiro de 2010



Terminei de ler o livro "Frágil" da autora Jodi Picoult.
Este livro, conta-nos a história de uma familia que enfrenta um duro dia a dia devido à doença da sua filha mais nova, centrando todas as atenções em Willow acabam por se esquecer de si próprios, mas para além desta familia há outras...

Um livro recheado de lições de vida.
Ora bem, o que posso dizer sobre ele...Adorei na medida em que me fez pensar muito em vários aspectos da vida, como por exemplo:
* O que é uma boa mãe?
* Uma criança com necessidades especiais não terá direito à vida?
* Seria eu capaz de trair uma amizade, da mesma forma que Charlotte? E uma Melhor Amiga?
* Seria tão forte como Charlotte foi e aguentaria até ao fim?
* O que faria para garantir o futuro de uma filha minha?
* O que fazia se o meu marido me voltasse as costas e tivesse do outro lado?
bem...estes são apenas alguns aspectos em que pensei...
Gostei do livro em si, por ter uma historia, por nos fazer pensar e por nos fazer aprender alguma coisa.
Adorei conhecer a Willow, sentir a força de Charlotte e o amor entre Charlotte e Sean.
Fiquei revoltada com o final. Mas o livro em sim, ta lindo mesmo! é dos melhores que já li.
Partes que adorei ler:
" - Há pouco tempo perguntaste-me como seria o mundo sem a Willow - disse - isto é o que eu penso: se a Willow nunca tivesse nascido, ia à procura dela nos corredores da mercearia, ou no banco, ou no salão de bowling. Ficava a olhar para cada rosto isolado numa multidão, a tentar encontrar o dela. Há uma coisa estranha, quando temos filhos: sabemos quando a nossa familia está completa e quando nao está. Se a Willow nao tivesse nascido, era assim que o mundo seria para mim: Inacabado."


"... Quem sabe se há uma diferença entre ser-se uma mãe responsável e ser-se uma boa mãe.
- Há sim - disse eu, e Charlotte olhou para mim, na expectativa.
Apesar de não conseguir articular a diferença enquanto adulta, em criança, sentira-a. Fiquei a pensar por um instante.
- Uma mãe responsável é alguém que segue cada passo que o filho dá - disse eu.
- E uma boa mãe? (...)
- É alguém que o filho deseja seguir."

"(…)
- Mas eu ainda não disse nada!
- Não tens de dizer adoro-te para dizeres adoro-te – disseste encolhendo os ombros. – Só tens de dizer o meu nome que eu sei.
- Como?
Quando olhei para ti, fiquei impressionada por ver tanto de mim própria no formato dos teus olhos, na luz do teu sorriso.
- Diz Cassidy – instruíste.
- Cassidy.
- Diz… Úrsula.
- Úrsula – repeti.
-Agora… - apontaste para o teu próprio peito.
- Willow.
- Não ouves? – disseste – Quando gostamos muito de uma pessoa, dizemos o nome dela de maneira diferente. Como se estivesse em segurança dentro da nossa boca..
- Willow – repeti, sentido a almofada de consoantes e o balançar das vogais. Terias razão? Poderia abafar tudo o resto que eu tivesse para dizer? – Willow, Willow, Willow – entoei, uma canção de embalar, um pára-quedas, como se pudesse amparar-te dos golpes que estavam para vir. "

Aconselho-vos vivamente este livro.

[Obrigado João e Li]

1 comentário:

  1. Epá, parece ser mesmo bom o livro! Deixa boas questões...

    Tou ansiosa por fazermos a troca para eu o ler tb :P

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