sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Perdas e Vitorias

Ontem numa conversa de amigos foi colocada a questão: " Tens de ficar sem um sentido...qual escolherias? Visao, Tacto, Olfacto, Audição?"

Ora bem, não saberia escolher, não tinha forças para ficar sem ver as pessoas que mais amo, para ver as coisas mais lindas desta vida, não conseguia ouvir as vozes daqueles que me rodeiam, nao poderia ouvir musica, nao poderia ouvir os sons que fazem parte do meu dia-a-dia, Não poderia sentir o cheiro do pão acabadinho de cozer ou das castanhas nas ruas de Lisboa, Não poderia sentir com as minhas proprias mãos a maciez da pele, nao poderia tocar naqueles que mais gosto...

Não me consigo imaginar sem um destes sentidos, era como se o chão me fugisse dos pés, preferia ir pelo caminho mais fácil: ir-me embora desta vida.

Hoje, li num Jornal da terra, mais um exemplo de força e coragem: Sandra Santos [só podia!], foi-lhe diagnosticado uma paralisia cerebral, que lhe prendeu a vida a uma cadeira de rodas, mas conseguiu superar muitos obstaculos, com o sonho de ser Jornalista (k nao realizou por ser como é) , hoje tem o curso de Psicologia Clinica ( no ISPA) , tem o seu proprio consultorio, onde se sente uma pessoa 'normal'. Conseguiu mostrar que apesar da sua paralisia consegue vencer na vida, apesar do que a sociedade julga. É bom haver pessoas assim...é bom haver pessoas que lutam para vencer!

2 comentários:

  1. Aconteça o que acontecer, o importante é nunca desistir e nunca baixar os braços. A nossa força interior consegue coisas que nem nós mesmos imaginamos...

    Devemos aproveitar cada dia, cada momento, cheios de alegria. Porquê? Estamos vivos... e temos imensa sorte em sermos como somos. Não vamos perder tempo...

    Beijinho

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  2. Essa é secalhar uma das perguntas que eu mais odeio que me façam. Porque, tal como tu, sou da opinião que é impossível pensar em abdicar de um dos sentidos, nós que felizmente os temos todos e podemos usufruir deles. Perder algum deles, era perder uma vida. E isso, é inimaginável.

    Essa história de vida é lindíssima. Elevo essas pessoas ao mais alto nível, pergunto (novamente uma pergunta odiada!) se nós éramos capazes de fazer o mesmo, na situação delas.

    Beijinhos :)

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