sábado, 18 de abril de 2009

Até onde ias?!


Acabei de vir do cinema... apesar de nao ser a primeira escolha fui ver "Velozes & Furiosos (the fast furious)" devido á companhia que levava. Nao é que nao gostasse de ir ver o filme (mto plo contrario porque tenho seguido todos os Fast & Furious), mas sinceramente nao era o que me apetecia no momento ( apetecia-me uma boa comedia!). Mas ainda bem que fui!

Porque o filme está excelente!


mas...


levou me a pensar numa questao, que foi bastante abordada no filme, é claro que nao directamente, mas todos os sentimentalistas repararam certamente...


a questao é:


Até onde ias por amor? ou melhor, o que farias pela pessoa que amas? que limites impunhas a ti mesmo? ( no caso do filme,seria em memória de quem amas).


falamos em amar, mas amar implica ter de agir em prol da pessoa amada...sao precisos actos! e nao estou a falar dos actos simples do dia-a-dia. Eras capaz de matar? de roubar? de fazeres mal a outra pessoa?


pensem nisto, eu tambem vou pensar...


O amor nao se resume a palavras e gestos simples...


6 comentários:

  1. "falamos em amar, mas amar implica ter de agir em prol da pessoa amada...sao precisos actos! e nao estou a falar dos actos simples do dia-a-dia. Eras capaz de matar? de roubar? de fazeres mal a outra pessoa?"

    Faz pensar... Vou reflectir sobre isso...

    Realmente o amor não se pode resumir a bonitas palavras ditas num momento de paixão e alegria em que não há nada a incomodar. Amor não são simples gestos do dia-a-dia. Amor é mais do que isso, muito mais.
    No entanto, não acredito, que ser capaz de matar, de roubar, de fazer mal a outra pessoa, tudo isto pela pessoa amada, signifique que amamos de verdade. Existem regras que o amor não pode quebrar, regras e valores de respeito pela vida humana que não podem ser marginalizados de modo algum. Mas isto é a teoria, porque confrontados com uma situação em que tenhamos de escolher entre: matar, roubar, fazer mal a outra pessoa ou então, como consequência, perder para sempre a pessoa que amamos. É complicado... Trouxeste mesmo uma questão complicada e que faz pensar.

    Acrescentaria uma questão às que colocaste: serias capaz de dar a vida pela pessoa que amas?

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  2. Gostei particularmente deste post.
    Para já, fiquei ainda com mais vontade de ir o filme e depois fiquei curiosa por o filme tratar (directa ou indirectamente) essa questão: do amor!
    Amar implica muita coisa, amar implica, em primeiro lugar, não sermos egoístas e por isso mesmo, agir também, em função (ou em relação) á outra pessoa. Acho que quando se ama verdadeiramente, se é capaz de cometer as maiores loucuras, mas não é apenas por cometermos loucuras que amamos, porque o amor não implica só necessariamente, a loucura (pelo menos num grau tão forte)..
    Mas claro que quando amamos temos mais razões para o fazer... Por exemplo, pela minha família, se fosse preciso, acho que era capaz de me surpreender a mim mesma e cometer actos, que nem sei que sou capaz..

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  3. Hera e Li,
    este filme fez-me pensar para já nestas questoes, porque o filme fala essencialmente do que ele fez em memoria da pessoa amada. nao vou falar mais pk senao qdo forem ver perde a piada.
    é claro que eu quando amo alguem nao penso no que seria capaz de faxer por ela, mas...é claro k ao longo do nosso relacionamento nos surgem "barreiras" que temos de ultrupassar, escolhas que temos de fazer.
    Esta foi uma questao que nunca coloquei a mim mesma, nunca pensei nisto. cheguei á conclusao que é demasiado dificil responder. porque, nao sei enfim,se seria capz de roubar, matar ou ate mesmo dar a minha vida pla da pessoa amada. E nao é uma questao do amor que se nutre pela outra pessoa ser forte ou nao...sou de acordo com a Li, em que temos regras e temos leis que deveremos cumprir,pelo menos falo por mim...

    no entanto...queria saber a opiniao de outras pessoas.

    e uma sugestao:
    Vejam o filme! =)

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  4. Nós somos capazes de tudo. Quando amamos e o fazemos de facto, tornamo-nos animais irracionais, tendo comportamentos que nunca pensámos ter. Do mesmo modo que fazemos tudo pela nossa sobrevivência (lembro-me de imediato dos Judeus na Segunda Guerra Mundial, na Alemanha Nazi), fazemos tudo por amor. Quantas mães não se sacrificam pelos filhos? Quantos maridos e esposas não se anulam pelo outro(a)? Quantos irmãos, irmãs, primos, primas, tios e sobrinhos não se dispõem por amor? Quantos amigos não se anulam pelos demais? Quantos não roubam, não matam, não fazem coisas que fogem aos nossos padrões estabelecidos, em prol dos outros?

    E o que eu poderia fazer por amor? Não sei. Sinceramente vejo-me impotente para responder a esta questão, não porque nunca tenha amado, mas sim, porque nunca me senti no extremo… que me levasse a sentir no extremo.

    Mas concordo com a Hera. No dia, que conseguirmos deixar de ser egoístas e colocarmo-nos à disposição do amor, seremos capazes de morrer surpreendidos.

    Boa temática.

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  5. Adão,

    concordo quando dizes que quando amamos somos capazes de fazer o que nunca imaginámos fazer. Mas...julgo, que apesar de amar eu nao sei se era capaz de matar ou qq coisa do género. Mas nao sei, pois nunca passei por uma situaçao em que fosse preciso fazer algumas das coisas que enumerei.

    provavelmente pelos meus pais e irmao seria capaz de qq coisa. Mas realmente é preciso mesmo passar por diversas situaçoes para ir a esse extremo!

    No entanto, foi uma questao que me fez pensar bastante.

    ah e quando falei em pessoa amada nao me referia apenas a familiares...


    Obrigado pla colaboração

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  6. Oi. Olha hoje quando te vi a ti e à Hera não te cumprimentei e só me apercebi disso quando virei costas. Enfim... sou muito distraída e o meu cerebro não me diz logo "epa, fala à moçaaa"... mas só me diz isto passado muito tempo lol. Desculpa, espero que não tenhas levado a mal ;)
    Beijocas

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