quinta-feira, 6 de agosto de 2009

P.S- I Love You

Finalmente, consegui acabar de o ler. Não foi fácil, este livro traz-me imensos sentimentos, faz-me lembrar muita coisa.
Todos nós ate hoje ja perdemos uma pessoa de que gostamos, isso faz parte. Algumas pessoas, já perderam a pessoa de que mais gostavam nesta vida. E talvez, por ja ter perdido (nao desta maneira) a pessoa que mais gostei neste mundo e a pessoa por quem mais lutei mas que,no entanto perdi, é que este livro me tocou tanto. E a batalha foi sobreviver á perda dessa pessoa, foi conseguir ter forças para que a minha vida continuasse sem a força que me fazia sorrir.
Este livro fala disso, da perda de um grande amor, e da tentativa de sobrevivencia. Primeiro pensamos nao ser capazes e depois aprendemos a viver de novo, sem a pessoa que tanto amavamos, é como se fossemos bébés e aos poucos temos de aprender a falar, a estar, a andar, a comer...etc.
Este livro de certa forma fez me despertar sentimentos que ja estavam mortos, mas que aprendi a vê-los como uma recordação. E é isso, com a perda da pessoa que amamos, passamos a viver de recordações.
É um livro surpreende na medida em que como alguem que ja partiu pode fazer ainda tanto por nós, como é que continua tao vivo como antes. Recomendo a quem ja perdeu a pessoa que mais amou, recomendo a todos os romanticos e a todos que tal como eu vivem de recordaçoes.

Vou deixar um excerto, que neste momento se identifica comigo, e com qq um de vós:

"Era uma mulher que cometia erros, que ás vezes chorava numa manhã de segunda-feira, ou á noite sozinha na cama. Era uma mulher que muitas vezes ficava aborrecida com a sua vida e achava dificil levantar-se de manhã para ir trabalhar. Era uma mulher, que a maior parte dos dias, se sentia com um aspecto horrivel, que olhava para o espelho e se perguntava porque é que nao se arrastava mais vezes ao ginásio, era uma mulher que ás vezes odiava o seu trabalho e se questionava por que motivo tinha de viver neste planeta. Era uma mulher que ás vezes percebia mal as coisas.
Por outro lado, era uma mulher com um milhao de memorias felizes, que sabia o que era experimentar o amor verdadeiro e que estava pronta para experimentar mais vida, mais amor. Constriur novas memórias. (...) O que quer que estivesse á sua frente, sabia que iria abrir o seu coraçao e segui-lo por onde ele a levasse.
Entretanto, limitava-se a ir vivendo."

[Este livro vai sempre ligar-me sempre a ti, vai sempre abrir a caixinha das memórias. Mas hoje orgulho-me de ter memórias daquilo que vivi e senti enquanto estava contigo. E apesar de te ter perdido, aprendi muita coisa. E venha o que vier, vou abrir o coraçao e vou viver, e vou sorrir, vou colher novas recordaçoes, vou amar...]

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